To my dear friends in the HiveLearners community, my warmest greetings!
Come along with me!
The topic that stirs up Hive Learners this week is extremely controversial! We talk a lot here about education, and that’s how we discover that education systems vary greatly across the globe.
Each country has a different reality in terms of regulations and laws. Some have a more classical, or traditional, education, while others are at the forefront of the latest experiments, with students engaging with cutting-edge technology and even Artificial Intelligence.
Different realities, different results.
However, this analysis is very superficial, as we have internal differences within each country, where capitals almost always have the best access to education, while rural communities are limited to the basics.
Arara Municipal School is located in the rural area of Monte Santo do Tocantins
Photo: Jesana de Jesus/G1
I can speak about the Brazilian reality, and the immense disparity between urban and rural areas. Rural schools in the country’s interior have inferior characteristics in many aspects. The infrastructure is simple, often making us think they’re frozen in time. Mud walls, no bathrooms, sometimes with leaks.
Additionally, educator labor in isolated regions is limited. There are no trained teachers in specific areas, and often there are what we call multi-grade classrooms, which means that in the same environment, there are children and teenagers of different ages and grade levels.
That's right! A single teacher teaches some students to read and write, while others are learning science and geography. In the same room. At the same time.
So, when the Hive Learners community questions if it's the educator's fault when students fail, I firmly answer no!
Who's to Blame?
The responsibility for infrastructure issues in basic education lies with state and municipal governments. In this regard, the federal government (presidency) is exempt.
States and municipalities are required to allocate a minimum fixed percentage of their budgets to education. How they choose to do so is an administrative decision. It could be by building a single beautiful reference school, possibly located in the capital. It could be by dividing the funds among all schools, which would result in a much smaller fraction with questionable impact.
Perhaps the most effective approach would be to restore a few schools at a time, bringing critical infrastructures to an acceptable level. That’s what I would do.
Municipal governments and their primary schools receive state and federal funding to provide both daycare centers and also the first years of elementary education (which is part of our basic education and is mandatory for everyone under 18).
Teachers are hired through public exams, which means that in Brazil, teaching is a profession linked to the government. They are mostly public servants, and only when there is a demand for classes beyond their working capacity are temporary teachers hired for up to two years.
The tenured teaching staff is regularly trained at least twice a year. The topics are defined based on local policies of the municipal or state executive management. In these training sessions, temporary teachers also participate, though there’s no guarantee they’ll be there the entire time, as they may be hired for just a few hours (like 2 hours per day, for instance).
So, at least here in Brazil, it makes no sense to hold the teacher accountable for the student’s performance, given the vastly different conditions offered depending on the school’s location.
What do you think?
Aos meu sempre amigos da comunidade HiveLearners, minhas melhores saudações!
Vem comigo!
Extremamente polêmica a discussão que envolve a comunidade Hive Learners nesta semana! Falamos muito por aqui sobre educação, e por isso descobrimos que os sistemas de ensino são muito diferentes ao redor do planeta.
Cada país tem uma realidade distinta do ponto de vista de regulamentos e leis. Alguns tem uma educação mais clássica, podemos chamar até de tradicional, enquanto outros seguem na vanguarda dos experimentos mais recentes, com os alunos interagindo com tecnologias de ponta, e até mesmo Inteligência Artificial.
Realidades distintas, resultados distintos.
Mas essa análise é muito superficial, pois temos diferenças internas em cada país, onde quase sempre as capitais contam com o que há de melhor em acesso a educação, enquanto os povoados de interior são limitados ao mais básico.
Escola Municipal Arara fica na zona rural de Monte Santo do Tocantins
Foto: Jesana de Jesus/G1
Posso falar da realidade brasileira, e da imensa disparidade entre a área urbana e rural. As escolas rurais do interior do país tem características inferiores em muitos aspectos. A infraestrutura é simples, e nos faz pensar que estão congeladas no tempo. Paredes de barro, sem banheiros, muitas vezes com goteiras.
Além disso, a mão de obra de educadores nas regiões isoladas é limitada. Não existem professores formados nas áreas específicas, e muitas vezes existem aquilo que chamamos de sala multi seriada, que significa que em um mesmo ambiente estão crianças e adolescentes em idades e séries distintas.
É isso mesmo! Um mesmo professor ensina ao mesmo tempo alguns alunos a ler e escrever, enquanto outros alunos aprendem ciências e geografia. Na mesma sala. Ao mesmo tempo.
Então, quando a comuniade Hive Learners questiona se é falha do educador quando os alunos fracassam, eu respondo sumariamente que não!
De quem é a culpa?
As questões de infraestrutura para educação básica são de responsabilidade dos poderes estaduais e municipais. Neste ponto o governo federal (presidência) está isento.
Os estados e municípios são obrigados a investir uma porcentagem fixa mínima de seus orçamentos em educação. Como fazem isso é uma decisão administrativa. Pode ser construindo uma única bela escola de referência, localizada possivelmente na capital. Pode ser dividindo os valores para todas as escolas, o que daria uma fração bem menor e cujo impacto seria duvidoso.
O mais assertivo talvez fosse recuperar algumas escolas por vez, trazendo as infraestruturas críticas para um nível aceitável. É o que eu faria.
E as prefeituras e suas escolas primárias recebem aportes estaduais e federais para prover tanto as creches e berçários como também os primeiros anos do ensino fundamental (que faz parte da nossa educação básica e que é obrigatório a todos os menores de 18 anos).
Os professores são concursados, o que significa que no Brasil é uma profissão vinculada aos governos. São servidores públicos em sua maioria e apenas quando existe demanda de turmas superior à capacidade de trabalho é que são contratados professores temporários, por até dois anos.
A equipe de professores concursada é constantemente capacitada em dois eventos anuais, no mínimo. Os temas são definidos de acordo com políticas locais da gestão executiva municipal ou estadual. Nestas capacitações os professores com contrato temporário também participam, porém não há garantia que estejam durante todo o tempo, uma vez que podem ser contratados por frações de horas apenas (2 horas por dia, por exemplo).
Então, pelo menos aqui no Brasil, não faz nenhum sentido cobra do professor o desempenho do aluno, uma vez que são oferecidas condições muitos distintas dependendo da localidade da escola.
E você o que acha?
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