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The traditional teaching model, with lectures and homework, is still the most common in many schools. Although it is not the only method, nor the most suitable for all students or subjects, it continues to be widely adopted because of its long history.
This model remains in use because it involves multiple forms of learning: writing, when the teacher writes on the board, visual memory, when seeing the content presented, auditory memory, when listening to explanations, and practice, when doing exercises. Even though it is a simple approach, it takes into account different learning styles, which contributes to memorizing and understanding the content.
However, with the advance of technology, this traditional method has lost some of its essence. For example, many teachers have switched from writing on the board to using slides. Although this change saves time, it also eliminates one of the pillars of memorization, which is the visual monitoring of the construction of content in real time.
Gradually, traditional teaching is becoming outdated and, in many cases, students are learning less. This may be related to the devaluation of the teaching profession, or to the lack of commitment on the part of the students themselves, influenced by various factors, such as the excessive use of screens and the constant distraction provided by the internet.
On the other hand, some schools, especially private ones, have incorporated modern methods, such as teaching robotics, to work on programming, physics and mathematics content. This approach has proved effective with the new generations, who were born in the midst of technology. Unfortunately, however, these innovations are still not very accessible in state schools.
Meanwhile, the traditional model remains present in many classrooms, with students arranged in rows in front of a blackboard, where the teacher is seen as an omnipresent, omniscient and unquestionable figure. Any attempt to question them can be seen as an affront. When this isn't the case, what we see are unmotivated teachers who pretend to teach, while the students pretend to learn, all stuck in methods that don't keep up with the transformations of today's world.
One example of this resistance to change is homework. Does it still make sense? After spending the whole day at school, is it really necessary to continue studying at home? Today, many institutions have adopted full-time education, where students spend two shifts at school. During this time, they attend classes and, at specific times, study the content and carry out the proposed activities. Even so, in many cases, they still take homework home with them, a practice maintained by force of habit and attachment to the traditional model.
Personally, I'm against homework in this context. If students are interested and disciplined, they will study on their own initiative. However, demanding more dedication after a full school day goes beyond what is reasonable and often contributes to students' physical and mental exhaustion.
We need to rethink teaching, respect the evolution of society, understand the needs of the new generation and balance tradition and innovation to guarantee meaningful and humanized learning.
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O modelo de ensino tradicional, com aulas expositivas e atividades para casa, ainda é o mais comum em muitas escolas. Apesar de não ser o único método, nem o mais indicado para todos os alunos ou disciplinas, ele continua sendo amplamente adotado por conta de sua longa trajetória histórica.
Esse modelo permanece em uso porque envolve múltiplas formas de aprendizagem: a escrita, quando o professor escreve no quadro, a memória visual, ao ver o conteúdo apresentado, a memória auditiva, ao ouvir as explicações, e a prática, ao realizar exercícios. Mesmo sendo uma abordagem simples, ela contempla diferentes estilos de aprendizagem, o que contribui para a memorização e compreensão dos conteúdos.
No entanto, com o avanço da tecnologia, esse método tradicional tem perdido parte de sua essência. Por exemplo, muitos professores deixaram de escrever no quadro e passaram a utilizar slides. Embora essa mudança economize tempo, ela também elimina um dos pilares da memorização, que é o acompanhamento visual da construção do conteúdo em tempo real.
Aos poucos, o ensino tradicional vem se descaracterizando, e, em muitos casos, os alunos estão aprendendo menos. Isso pode estar relacionado à desvalorização da profissão docente, ou à falta de comprometimento dos próprios estudantes, influenciados por diversos fatores, como o uso excessivo de telas e a constante distração proporcionada pela internet.
Em contrapartida, algumas escolas, especialmente as particulares, têm incorporado métodos modernos, como o ensino de robótica, para trabalhar conteúdos de programação, física e matemática. Essa abordagem tem se mostrado eficaz com as novas gerações, que nasceram em meio à tecnologia. Porém, infelizmente, essas inovações ainda são pouco acessíveis nas escolas públicas.
Enquanto isso, o modelo tradicional permanece presente em muitas salas de aula, com alunos dispostos em fileiras, diante de um quadro negro, onde o professor é visto como uma figura onipresente, onisciente e inquestionável. Qualquer tentativa de questionamento pode ser vista como afronta. Quando não é assim, o que se vê são professores desmotivados, que fingem ensinar, enquanto os alunos fingem aprender, todos presos a métodos que não acompanham as transformações do mundo atual.
Um exemplo dessa resistência à mudança é o dever de casa. Será que ele ainda faz sentido? Depois de passar o dia inteiro na escola, é realmente necessário continuar os estudos em casa? Hoje, muitas instituições adotam o ensino em tempo integral, onde o aluno permanece dois turnos na escola. Durante esse tempo, ele assiste às aulas e, em momentos específicos, estuda o conteúdo e realiza as atividades propostas. Ainda assim, em muitos casos, ele continua levando tarefas para casa, uma prática mantida por força do hábito e apego ao modelo tradicional.
Pessoalmente, sou contra o dever de casa nesse contexto. Se o aluno tem interesse e disciplina, ele vai estudar por iniciativa própria. No entanto, exigir mais dedicação após uma jornada escolar integral extrapola os limites do razoável e, muitas vezes, contribui para o esgotamento físico e mental dos estudantes.
É preciso repensar o ensino, respeitar a evolução da sociedade, entender as necessidades da nova geração e equilibrar tradição e inovação para garantir uma aprendizagem significativa e humanizada.
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